Como surgiu o Dia das Mães
A celebração mais antiga do Dia das Mães de que se tem notícia acontecia na Grécia há mais de dois mil anos. No início da primavera, os gregos faziam uma festa em homenagem a Rhea, esposa de Cronus e mãe de Zeus, deus do céu e do Olimpo. Nesta ocasião, eles celebravam o renascimento da natureza.
Mais tarde, por volta do ano 1600, na Inglaterra, começou a ser comemorado o "Mothering Sunday" ("domingo materno"). No quarto domingo da Quaresma, todos os trabalhadores ingleses eram dispensados para passarem o dia com suas mães, que ganhavam de presente o "mothering cake" (bolo materno).
Em 1872, nos Estados Unidos, uma mulher chamada Julia Ward Howe sugeriu que fosse criado o Dia das Mães, como uma data dedicada à paz. Mas a idéia de Julia não pegou. Até que, em 1907, Anna Jarvis iniciou outra campanha pelo Dia das Mães, em West Virginia. Ela escolheu o segundo domingo de maio para a celebração porque, neste ano, foi quando se completaram dois anos desde a morte de sua mãe.
Anna insistiu muito, até que o governador de West Virginia realizou a primeira celebração oficial do Dia das Mães, em 1910. Em 1911, a data foi comemorada em quase todo o país. Mas foi preciso uma forte campanha para o Dia das Mães ser oficialmente decretado pelo presidente Woodrow Wilson, em 1914.
No Brasil, a primeira comemoração do Dia das Mães foi feita pela Associação Cristã de Moços (ACM), em Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Somente em 1932 o presidente Getúlio Vargas estabeleceu o segundo domingo de maio como data oficial para esta comemoração. Por aqui, o hábito de dar presentes virou moda em 1949, graças às campanhas publicitárias de grandes lojas de São Paulo.
África, Canadá, China, EUA, México e Japão também comemoram o Dia das Mães no segundo domingo do mês de maio.
As mães e o dicionário
Conheça os significados dos nomes de mães "diferentes":
Mãe-benta: bolinho feito de farinha de arroz, manteiga, açúcar e ovos.
Mãe-boa: não é uma mãe boazinha. Trata-se da planta Cissus Alata, que tem flores pequenas e frutos que se parecem com uvas.
Mãe-caridosa: este é um outro nome para ambulância!
Mãe d'água: sereia Iara, personagem do folclore brasileiro. Mas o nome também serve para chamar uma pessoa que chora muito fácil ou uma nascente de água.
Mãe-de-família: não é uma dona de casa. Trata-se de uma bonita flor, que também é conhecida como bela-margarida.
Mãe-de-porco: errou quem pensou que era a D. Leitoa. Mãe-de-porco é uma ave.
Mãe-do-corpo: assim também é conhecido o útero, órgão que fica dentro da barriga da mulher e onde são gerados os bebês.
Mãe-joana: não é a tal dona da casa onde qualquer um pode ir a qualquer hora. Este é o apelido das águas-vivas, ou medusas.
Mãe-parida: quem é que não gosta de comer rabanada no Natal? Este doce também é conhecido como mãe-parida.
Mãe-velha: esqueça as vovós. Mãe-velha é o termo usado para chamar uma rede grande, bem usada e confortável, dessas que se usa para dormir.
http://criancas.uol.com.br/maes/historia.jhtm
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