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16 de jun. de 2011

Parlendas


LARANJA BAIANA QUE VIRA EM PÓ
GALO QUE CANTA CORO, CÓ, CÓ
PINTO QUE PIA PIRI, PI, PI
MOÇA BONITA QUE SAIA DAQUI.

O DOCE PERGUNTOU PRO DOCE:
QUAL É O DOCE MAIS DOCE?
O DOCE RESPONDEU PRO DOCE:
O DOCE MAIS DOCE É O DOCE DE BATATA-DOCE.

VOCÊ ME MANDOU CANTAR
ACHANDO QUE EU NÃO SABIA
POIS EU SOU QUE NEM, CIGARRA:
CANTO SEMPRE, TODO DIA

UM, DOIS, TRÊS,
VOCÊ É MEU FREGUÊS,
SE NÃO ESCOLHER LOGO
VAI PERDER A VEZ.

LÁ EM CIMA DAQUELE MORRO
TEM UM PÉ DE ABRICÓ
QUEM QUISER CASAR COMIGO
VAI PEDIR À MINHA AVÓ.

VOCÊ ME MANDOU CANTAR
ACHANDO QUE EU NÃO SABIA
POIS EU SOU QUE NEM, CIGARRA:
CANTO SEMPRE, TODO DIA

15 de jun. de 2011

13 de jun. de 2011

Parlendas, quadrinhas...

Sou pequenina,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta


Batatinha quando nasce,
Espalha a rama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme,
Põe a mão no coração. 


Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé


Uni, duni, tê,
Salamê, minguê,
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você!


Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão
Com lagartixa


Fui à feira comprar uva. 
Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja


Chuva e sol, 
casamento de espanhol.
Sol e chuva, 
casamento de viúva. 


No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda,
Bunda, bunda, bunda,
Mas que falta de respeito,
Peito, peito, peito
Mas que peito cabeludo,
Ludo, ludo, ludo


Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou um sapo, 
com a sola do sapato,
o sapato estremeceu 
a mulher morreu 
o culpado não fui eu. 


Lá em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.


Pisei na pedrinha
A pedrinha rolou.
Pisquei pro mocinho
O mocinho gostou.
Contei pra mamãe
A mamãe nem ligou.
Contei pro papai
O chinelo cantou.




Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, pimenta
Um, dois, três.


Quem é?
É o padeiro
E o que quer?
Dinheiro
Pode entrar
que eu vou buscar
O seu dinheiro
Lá embaixo do travesseiro.


Corre, Cutia,
Na casa da Tia
Corre Cipó
Na casa da Avó
Lencinho na mão
caiu no chão
Moça bonita
Do meu coração.




Hoje é sábado
Pé de quiabo
Amanhã é domingo
Pé de cachimbo
O cachimbo é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Chifra a gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo. 


Cadê o toucinho
Que estava aqui?
O gato comeu
Cadê o gato?
Fugiu pro mato
Cadê o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo
A água apagou
Cadê a água?
O boi bebeu
Cadê o boi?
Foi amassar o trigo
Cadê o trigo?
Foi fazer o pão
Cadê o pão?
O padre pegou
Cadê o padre?
Foi rezar a missa
Cadê a missa?
Já se acabou.



Meio-dia
Macaco assobia
Panela no fogo
Barriga vazia


Meio-dia
Macaca Sofia
Fazendo careta 
Pra dona Maria



Texto informativo - A galinha


Galinha
Nome científico: Gallus gallus domesticus
A galinha é, dos animais de quintal, aquele que mais funções desempenha.
É um dos mais simbólicos, e é o mais vulgar, já que qualquer pessoa pode ter uma galinha num espaço reduzido, ou mesmo num quintal.

Origem
As galinhas são, ao que se pensa, originárias da Ásia, mas este é um caso ainda não encerrado. Existem variadíssimas subespécies de diferentes tamanhos na Europa, na Ásia e em África, pelo que o antepassado comum pode ser originário de qualquer um dos continentes, tendo a espécie sido introduzida posteriormente nos restantes continentes. Não existe ainda uma certeza absoluta em relação a este assunto.

Existem muitas raças de galinhas, sendo que talvez as mais conhecidas dos povos que se entendem em português sejam a Leghorn de Ancona, a Minorca, a Andaluza Azul e a Brahama.
No quintal, o galo é o protagonista da manhã. Ao raiar do dia, canta para acordar todos os outros animais e pessoas que vivem do campo. Ao final da tarde, é o primeiro a recolher, para que as galinhas também o façam. Sempre de acordo com a hierarquia, que aqui quem manda é o galo! Quando o mau tempo está a chegar, as galinhas são as primeiras a recolher, indicando ao dono que o tempo está rapidamente a mudar e que é melhor abrigar os outros animais.
As galinhas vivem num espaço a que se chama galinheiro. Aqui existem, por regra, os comedouros e bebedouros, a zona de postura, e uma parte mais reservada, com poleiros dispostos por vários patamares, onde dormem.
Depois da refeição da manhã, normalmente milho e farinhas, passam o resto do dia a esgravatar e comer tudo o que apanham na terra, sejam minhocas, sementes, pequenos frutos e migalhas.
Durante os períodos de calor, ficam à sombra, de asas e bico aberto para manter a sua temperatura o mais constante possível.
Quando chega a hora da postura, dirigem-se ao local que o criador escolheu e onde criou ninhos em palha para esse fim, e depositam o seu ovo, cantando logo após a postura, para chamar a atenção sobre o seu ato.
Se, eventualmente, não houver um lugar pré definido, vão escolher um local para pôr o primeiro ovo, e a partir daí vão sempre fazer a postura no mesmo local.
Reprodução
Ciclicamente, as galinhas entram em fase de choco, começando a reunir os seus ovos e, se possível, puxando ainda, com o bico, alguns que não sejam seus, já que o fato de a galinha pôr os ovos não implica que esteja em fase de os chocar e, normalmente, feita a postura, as galinhas voltam ao seu dia a dia.
As galinhas chocam tantos ovos quantos couberem debaixo do seu corpo, não têm que ser necessariamente seus e a galinha não distingue os que são seus e os que não o são, criando todas as crias que nascerem.
O tempo de incubação são 21 dias, começando então a nascer os pintos, que vão partindo a casca com o seu bico.
Como são aves, os pintos, poucas horas após o seu nascimento, já andam atrás da mãe a debicar e comer tudo o que apanharem no chão, têm que o fazer para se alimentar.

Longevidade
As galinhas podem viver cerca de 15 anos.